Desde 2006 existiu toda articulação pensante para iniciar um trabalho contra o Tráfico Humano. Em 30 de março de 2007, a Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil, vinculada à Igreja Católica, decidiu institucionalizar as diversas ações e iniciativas de enfrentamento ao tráfico humano através da criação da 'Rede um …
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Desde 2006 existiu toda articulação pensante para iniciar um trabalho contra o Tráfico Humano. Em 30 de março de 2007, a Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil, vinculada à Igreja Católica, decidiu institucionalizar as diversas ações e iniciativas de enfrentamento ao tráfico humano através da criação da 'Rede um Grito Pela Vida' somando os esforços de distintas congregações religiosas. Uma característica importante da 'Rede um Grito Pela Vida’ é a incorporação de diversos seguimentos da sociedade civil organizada, de maneira especial grupos de mulheres, jovens, estudantes de toda as áreas, profissionais do serviço social, da sociologia, da psicologia, do jornalismo, dentre muitos outros.
“No Grito da Vida nasce a Esperança”. Com essa certeza as/os participantes da assembleia nacional da Rede um Grito pela Vida, realizada nos dias 07 a 09 de outubro, em Brasília/DF, elegeram as prioridades a serem vivenciadas por todos os núcleos no Triênio 2023 a 2025.
1. Prioridade FORMAÇÃO
1.1 Garantir formação integral e permanente para integrantes da rede, religiosas (os) consagradas(os), multiplicadores e juventudes;
1.2 Fomentar o conhecimento de dados estatísticos, de leis e documentos da Igreja referente ao Tráfico de Pessoas.
2. Prioridade MISSÃO
2.1 Fortalecer a ação profética junto aos: migrantes, indígenas, quilombolas, mulheres, juventudes, LGBTQIAPN+, migrantes, imigrantes, crianças e adolescentes.
3. Prioridade INCIDÊNCIA POLÍTICA
3.1 Assegurar nossa presença profética em espaços de incidência política (comitês, fóruns, mobilizações e ter uma participação ativa na construção de políticas públicas).
4. Prioridade COMUNICAÇÃO
4.1 Realizar o registro de dados e acontecimentos referentes ao trabalho da rede: relatórios, atas, memória fotográfica e outros;
4.2 Investir em divulgação através das redes sociais, outdoors e painéis interativos;
4.3 Sistematizar a história dos 15 anos da Rede bem como história de cada núcleo.
5. Prioridade SUSTENTABILIDADE financeira e humana
5.1 Captar recursos mediante projetos de cooperação nacional e internacional;
5.2 Garantir presença em espaços deliberativos das congregações;
3.3 Criar alternativas locais de sustentabilidade financeira;
3.4 Fortalecer parcerias com organismos da CNBB, Congregações, Movimentos e Pastorais sociais e outras Organizações.