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Migração sem tráfico de pessoas. Sim à liberdade. Não à esravidão

O tema do Dia Mundial de Oração e Reflexão contra o tráfico humano de 2018 focaliza o drama do tráfico de pessoas entre as populações itinerantes: os migrantes, os refugiados e os banidos. Somos convidados a acender uma luz para estes nossos irmãos e irmãs.

Tráfico de pessoas e contrabando de migrantes são duas realidades diversas que sempre se entrelaçam entre si. A violência e a exploração sofridas pelos migrantes que se põem em viagem sem ter um visto de entrada em outro país são frequentemente identificáveis como tráfico de pessoas. A vulnerabilidade causada por seu estado torna-os presa fácil da exploração sexual e trabalhista. Com frequência, migrantes e refugiados são constrangidos a trabalhar por muitas horas ao dia, ganhando pouquíssimo dinheiro, obrigados a estas condições para pagar o débito contraído. O custo do débito aumenta de acordo com a vontade dos traficantes, e são muitos os que sofrem ameaças e extorsões, quando não podem pagar. Muitos migrantes desaparecem durante o trajeto, vítimas do tráfico de órgãos.

No mundo globalizado, os fluxos migratórios aumentaram; a isto se contrapõem políticas migratórias sempre mais restritivas por parte de muitos países. Esta situação favorece a vulnerabilidade das populações migrantes, que se tornaram, em todo o mundo, um grupo de alto risco para o tráfico de pessoas, seja durante o transporte, nos países de trânsito, seja chegados ao destino.

A edição 2018 do Dia Mundial de Oração e Reflexão contra o tráfico humano permite-nos acompanhar, com a oração e o nosso compromisso, os trabalhos das Nações Unidas para o Global Migration Compact, um instrumento internacional com o qual os Chefes de Estado e dos Governos de todos os países-membros das Nações Unidas colocam no centro da sua agenda política o tema dos migrantes e dos refugiados, reconhecendo a necessidade de uma abordagem comum e coordenada da questão migratória. O tráfico de pessoas é um dos temas centrais deste debate.