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23 Outubro 2019
Maryam, do cárcere ao trabalho de educadora
Histórias de renascimento
“Eu tinha cerca de 20 anos quando encontrei, pela primeira vez, uma das Irmãs de Talitha Kum na prisão: tinha sido presa porque a ‘madame’ me havia denunciado por exploração de prostituição.
Tinha decidido deixar o meu país, a Nigéria, depois da morte de meu pai. Queria ajudar a minha mãe e os meus irmãos. Chegada à Itália com a promessa de um trabalho, encontrei-me nas ruas, sob a orientação de uma ‘madame’ que me submeteu a violências físicas e psicológicas. Pensava que, quando a dívida fosse paga eu estaria livre desse pesadelo. Mas eles sempre pediam mais dinheiro. Sozinha e sem documentos acabei na prisão, mesmo sendo inocente. Foi uma Irmã que vinha me visitar e dar-me outra oportunidade. Ela confiou em mim e convenceu a sua comunidade na Sicília a acolher-me em sua casa e ajudou-me a obter prisão domiciliar. Nestes últimos anos, graças à ajuda das Irmãs consegui transformar a minha vida e a ajudar outras jovens, que caíram como eu nas mãos dos traficantes. Hoje, estou feliz: sou mãe e tenho uma bela família, agradecida à comunidade que me acolheu e onde trabalho como educadora”. (TK Itália).
A REDE
NO MUNDO
As redes de Talitha Kum encontram-se en todos os continentes e coordenam os esforços contra o tráfico de pessoas de 50 redes intercongregacionais organizadas em nível nacional-local; e 10 redes de coordenação conjuntamente diferentes países articuladas em nível regional.
* Dados do Censo de Talitha Kum 2021
