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Cleveland, OH (EUA) - Oito redes Talitha Kum participam no encontro hemisférico "Fronteiras não são Barreiras" - 24-27 de outubro de 2018

Oito redes da Vida Religiosa, representando religiosas de Canadá até o sul da Argentina, estavam juntas em Cleveland, Ohio de 24-27 de outubro para proclamar que “Fronteiras não são Barreiras” no trabalho juntas para combater o Tráfico Humano.

Todas essas redes são membros de Talitha Kum, uma rede internacional a VRC no mundo inteiro. Ir. Gabriella Bottani, Diretora de Thalita Kum em Roma, estava presente no encontro “Fronteiras não são Barreiras” e incentivava colaboração entre os membros das redes. Cooperação semelhante está acontecendo em encontros regionais e continentais em outras partes do mundo.

Irmãs de redes no Canadá,nos EUA, no México, na América Central e o Caribe e na América do Sul - os países do norte, os andinos e o Brasil, vieram para representar as mais que 1000 irmãs que estão ativamente engajadas na luta contra o tráfico, construindo uma base sólida para o trabalho juntas no futuro:

  • Construindo solidariedade entre elas através do fortalecimento de suas conexões e comunicações;
  • Sensibilizando outros/as sobre o trabalho, sistémico e centrado nas vítimas, contra o tráfico humano liderado pela Vida Religiosa feminina em todo o hemisférico;
  • Apoiando e empoderando umas as outras para impactar os sistemas maiores nos quais trabalhamos para erradicar o crime de tráfico humano e acompanhar sobreviventes no processo de se perceberem de novo a sua dignidade humana como filhas e filhos de Deus amoroso.

Durante o encontro cada rede partilhou a realidade do Tráfico Humano no seu país. Algumas causas sistêmicas e em comum deste crime mundial se tornaram evidentes. Inclusive a conexão entre tráfico humano e migração; o fluxo de migrantes sem documentação através do hemisfério (evidente nas fronteiras de todos os países do hemisfério, inclusive na fronteira entre Venezuela e Brasil e os países da América Central, México e os EUA); a pobreza e o sistema patriarcal/machismo no hemisfério inteiro.

O Tráfico Humano não acontece somente entre países, mas dentro deles, produzindo vítimas domésticas em todo lugar. As pessoas mais vulneráveis ao tráfico são: mulheres e meninas que representam aproximadamente 70% de todas as vítimas do tráfico; homens e meninos, povos indígenas e LGBTQ.

As participantes no encontro “Fronteiras não são Barreiras” constataram que uma abordagem de pessoas traficadas é mais efetiva quando é centrada na vítima e tratada como trauma. Em todas as fases de trabalho contra o tráfico as estratégias provenientes de sobreviventes são importantes.

Este encontro foi um primeiro passo em trabalhar juntas de forma transnacional. As participantes começarão imediatamente a partilhar informações e experiências exitosas. Algumas ações em conjunto estão sendo contempladas para o futuro próximo.